Lua Minguante em julho de 2025 — 17/07 em Áries: um convite ao essencial
- LAYLA D. II Luciana Cleto Diniz
- 1 de jul.
- 3 min de leitura
Você já se perguntou “quantos dias fica a Lua Minguante?” ou “quando é a próxima troca de Lua?” Essas perguntas aparecem porque, no fundo, revelam uma necessidade: queremos sincronizar o cotidiano com algo maior, algo que nos lembre que a vida se move em ciclos.
A próxima Lua Minguante, em 17 de julho de 2025, ocorre no signo de Áries — e carrega uma simbologia especialmente potente para quem deseja cultivar mais intencionalidade e clareza na vida.
O que simboliza a Lua Minguante na Psicologia Astrológica
Na astrologia simbólica, a Lua Minguante marca o período de conclusão, síntese e esvaziamento. É o instante em que a energia se volta para dentro: revemos, encerramos, limpamos excessos e acolhemos o silêncio que precede o novo começo.
Na psicologia convencional, esse movimento tem um paralelo importante: o ciclo de revisão interna que toda mudança saudável exige. Encerrar fases, projetos ou relacionamentos envolve trabalho psíquico — elaborar perdas, reavaliar escolhas, lidar com a ambivalência natural do fim.
Quando negligenciamos essa etapa, acumulamos pendências emocionais que drenam nossa energia mental. É por isso que, na prática clínica, um dos focos da terapia é ajudar a pessoa a reconhecer o que precisa ser encerrado, acolher o luto pelo que não volta e abrir espaço para o novo.
Essencialismo: menos, mas melhor

Greg McKeown, autor do livro Essencialismo, descreve uma ideia simples e transformadora: focar no que é vital, eliminando o que é apenas ruído. Para ele, o essencialista não é alguém que faz menos por preguiça — mas alguém que faz menos do que não importa, para poder dar o melhor de si àquilo que realmente importa.
Na prática, viver de forma essencialista é aprender a dizer não, cortar excessos, definir prioridades claras e assumir responsabilidade por onde se investe tempo, energia e atenção. Isso se conecta profundamente com a proposta da Lua Minguante: tratar o encerramento como uma escolha consciente, não como uma desistência impensada.
A cada quatro semanas, podemos usar o calendário lunar como uma ferramenta de gestão simbólica. Perguntar “quando é a próxima troca de Lua?” se torna, então, um lembrete para revisitar compromissos, alinhar prioridades e cultivar o essencial. Assim, desenvolvemos um ritmo de vida mais ordenado, com ciclos curtos de ação e revisão, que previnem o acúmulo de tarefas, relacionamentos ou hábitos que não nos servem mais.
Lua Minguante em Áries: coragem e autoria
A Lua Minguante de julho, em Áries, adiciona uma camada única a essa simbologia. Áries é o arquétipo da ação, da decisão, da autoria. Encerrar sob essa influência é um chamado à coragem. É reconhecer que não há atalhos quando se trata de fazer escolhas alinhadas ao que realmente importa. Esse é o momento ideal para finalizar pendências de forma autônoma, sem terceirizar responsabilidades. O essencialismo aqui se revela em atitudes práticas: identificar o que ocupa espaço desnecessário na rotina, cortar o que dispersa foco, simplificar processos e dar passos pequenos, mas verdadeiros, em direção ao que tem valor real.
Quantos dias fica a Lua Minguante?
Em geral, a Lua Minguante dura de 6 a 7 dias, até que a Lua Nova inicie um novo ciclo. Saber “quando é a próxima troca de Lua?” é mais do que uma curiosidade: é um convite recorrente a silenciar, encerrar e recomeçar, mês após mês.
Reflexão final
A Lua não determina quem somos ou o que devemos fazer. Ela sinaliza ritmos naturais — uma dança entre dentro e fora. Ao integrar isso ao nosso cotidiano, unimos organização prática, autoconsciência psicológica e significado simbólico.
Encerrar ciclos não é perder. É criar espaço para algo novo crescer.
Conheça meu trabalho
Se este texto ressoou com você, convido você a conhecer meu trabalho com psicologia convencional aliada à simbologia astrológica. Aqui, a astrologia não prevê: ela amplia. Funciona como um espelho simbólico que, junto à escuta clínica, ajuda a entender quem você é, o que quer encerrar — e, principalmente, o que faz sentido permanecer.
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(Foto da capa: Esmihel Muhammed / Foto no texto|: )
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